Este meu livro confirmou a teoria que já ouvi a muitos escritores: o segundo livro é sempre o mais difícil. Já falamos sobre isso mais à frente; antes, quero agradecer às pessoas que tiraram um fim de tarde para ir ter comigo à apresentação do livro, no dia 10 de abril, na Fnac de Alfragide.
Obrigada!
Confesso que não esperava ter lá tanta gente — e menos ainda esperava algumas das surpresas que tive ali! Vocês são incríveis e eu tenho muita, muita sorte. Senti muito aquele carinho da editora, de amigos, colegas (imaginem, tive lá colegas de 4 empresas por onde passei e acho isto fenomenal!), conhecidos e, claro, dos da casa.
Foi a primeira vez que tive um evento de lançamento, não sabia bem o que esperar, mas fui mesmo, mesmo surpreendida. E não consigo agradecer o suficiente.
A próxima sessão é no dia 10 de maio, às 17h, na Fnac do Alameda, mesmo ao lado do Estádio do Dragão, no Porto! Se estiveres a norte, vem ter comigo! Prometo que vai ser giro, giro!
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Mas voltemos a este segundo livro.
É difícil gerir as expectativas (dos leitores, mas principalmente as minhas) e o medo continua a ser a minha sombra. Mas estou a aproveitar este processo para aprender a dominar ambas as coisas — controlar as expectativas e não ceder ao medo, por muito que isto seja altamente desafiante para alguém com o nível de exigência e perfecionismo que eu tenho.
Estou a adorar ver as opiniões que vão surgindo sobre o Silêncio no Coração dos Pássaros. Já sabia que ia ter várias pessoas a dizer que esperavam uma coisa diferente, mais na linha do primeiro livro. Mas estou a ter ainda mais pessoas a dizer que foram agradavelmente surpreendidas, precisamente por ser uma história completamente diferente da primeira. Se já leste, por favor, considera a possibilidade de deixares uma review no Goodreads (é mesmo, mesmo importante para o ciclo de vida de um livro).
Nas próximas edições desta newsletter, vou contar-te mais sobre o processo de escrita deste livro e vou dar-te a conhecer um bocadinho das personagens que fazem a tríade que leva esta história pela mão, Laura, Álvaro e Thomas, e dos lugares por onde elas passam no decorrer da narrativa. Pelo meio, vou contar-te algumas curiosidades escondidas por ali…
Deixo-te já um pequeno easter egg: esta semana, o meu livro esteve em destaque na montra de uma série de livrarias Bertrand (obrigada a quem me foi mostrando fotografias das montras — não imaginam como isso me encheu o coração!). Este ano, o mote do Dia Mundial do Livro, na Bertrand, foi esta frase do Ensaio Sobre a Cegueira, de José Saramago, que é o meu livro preferido de todos os tempos: Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara. E esta é uma frase que incluí no livro, porque me fez todo o sentido usá-la. Por isso, podes imaginar a minha felicidade ao ver estes dois elementos assim, juntos e bonitinhos.
Se ainda não tens o teu exemplar e queres tratar disso, deixo-te aqui dois links onde podes fazer a compra: na Wook e na Bertrand.
[Pequena nota extra: o meu cérebro já anda a fervilhar entre duas histórias diferentes que tenho para contar. Na apresentação de Alfragide, disse que precisava de escrever porque só assim consigo desalojar as personagens que se instalam na minha cabeça. Adivinha. Assim que dei por encerrado o processo deste livro, a Laura, o Álvaro, o Thomas e o resto da orquestra fizeram as malas e foram morar noutro lugar. E deram espaço a que mais pessoas se instalassem. Problema: pelos vistos, o meu cérebro foi reconvertido para T2 e consegue albergar duas famílias em simultâneo. E eu ando aqui, a tentar perceber a que assoalhada vou primeiro…]
Confesso que já sou daquelas que acho que precisava de uma continuação do teu 1° livro para fechar ali a história...
Ainda não li este (apesar de já o ter) mas aposto que vou gostar.